Alberto Bastos

“O Alberto vivia a vida com o mesmo jeito com que bebia um copo – com gosto, provando, saboreando, sorvendo até à última gota, partilhando, saudando, rindo, rindo muito, rindo com os outros, por vezes, até não poder mais. E na tentativa de esgotar a vida até ao âmago, tornava-se poeta e actor, para que na palavra e no gesto a vida toda se realizasse.”

(Júlio Marques)

“Quando esta traiçoeira punhalada nos atravessou a alma, nós, Adão e Eva, mesmo à distância de um telefonema, sentimos que os nossos olhos se cruzaram e se encheram de água.

Sempre foste para nós uma das sementes de ouro da nossa velha Freguesia de S. Pedro de Castelões.

Não duvidamos de que tu sabias que a morte não é mais do que o equilíbrio molecular com o Universo a que pertencemos, mas, como todos os seres vivos, tudo fizeste para manter o natural desequilíbrio da vida, tentando o melhor equilíbrio da estrutura humana para não morrer. E a melhor forma era fazeres dela um poema, nascido dos melhores e mais belos versos da tua vida, a dignidade, a humanidade, a integridade, o amor, a amizade, a fraternidade, a cidadania, a arte e a poesia.”

(Adão e Eva Cruz)

“O Alberto era a festa! Era a festa, o riso, a poesia, mas era também a amizade, a honestidade, a cultura, a versatilidade, o carácter, a cidadania.

Quantas histórias, quantas memórias deixa entre nós o Alberto! 

Foi um ser incomum! 

É bem doloroso saber que ele partiu.”

(Manuela Bornes)

 
 
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